Por conta de uma reestruturação diante de nova estratégia de crescimento, buscando diversificação e novas oportunidades, a EDF Norte Fluminense passou a se chamar EDF Brasil. Lançada na última sexta-feira, 10 de fevereiro, a nova marca visa a unificação dos projetos e serviços de geração térmica e hídrica, de operação e manutenção e de soluções e transmissão de energia, consolidando a presença da empresa no país.
A nova holding passa a abrigar o seguinte grupo: EDF Norte Fluminense, empresa responsável pela UTE de mesmo nome (RJ – 827 MW); EDF Serviços, anteriormente chamada de EDF Norte Fluminense Serviços, que concentra os contratos de serviços de Operação & Manutenção de usinas; a Sinop Energia, companhia que controla a UHE Sinop (MT – 401,8 MW) e que conta com participação de 51% da EDF Brasil; e a EDF Oiti Transmissora, responsável pelo primeiro empreendimento de transmissão de energia da companhia.
O CEO da EDF Brasil, Emmanuel Delfosse, lembrou que empresa está no Brasil há 18 anos e segue apostando no país, criando oportunidades de atuação em novos negócios e diferentes segmentos do setor. A EDF Serviços vai realizar pelos próximos dez anos a O&M da UTE Marlim Azul (RJ), da Shell. É o primeiro ativo a ser operado no país pela EDF Brasil que não é do Grupo. No fim do ano passado, a EDF arrematou em leilão de LTs o lote 4, que consiste na construção de 1,6 km de trechos de linhas e uma subestação, com investimentos previstos de R$ 238 milhões. O projeto inclui um novo ponto de suprimento na região Norte Fluminense para atender a demanda de energia de longo prazo do Porto do Açu, representando um importante passo para o desenvolvimento econômico local.